A gravura é a representação da imagem em alguma superfície, produzida a partir de uma matriz artesanal. Existem vários tipos de gravura, dentre elas, as mais utilizadas pelos artistas são: a gravura em metal, a litografia, o linóleo, a serigrafia e a pioneira xilografia, que surgiu entre o final do século XIV e começo do século XV.
A xilografia foi perdendo seu destaque devido a sua falha em subscrever detalhes, o que abriu espaço para a técnica mais aperfeiçoada da gravura em metal, que trazia com ela maior detalhamento e traços mais finos para as gravuras. Como o nome já diz, é o processo de gravura feito numa matriz de metal, como cobre, alumínio, aço, ferro, etc. O que lembra nossas primeiras fotografias feitas em chapas de metal. A gravura em metal é uma das mais antigas técnicas de gravura, existem obras nesta técnica datadas de 1500, produzidas por vários gênios da Renascença, como o alemão Albrecht Dürer.
A gravura é um meio de expressão que já ocupou lugar de destaque na produção da maioria dos artistas e ainda vem ocupando. Nos anos 80 a valorização dos trabalhos artesanais fez da gravura uma importante técnica de veiculação de imagens. Já a partir da década de 90, a produção da gravura foi variada e se espalhou por todo o país.
André Toral é um artista contemporâneo brasileiro adepto desta arte. Ele criou uma série de gravuras em metal chamadas de “História da Arte”. A imagem, às vezes, é uma resposta ou comentário sobre o texto; e não o inverso como se poderia pensar. Outras vezes o texto não tem nenhuma importância e aparece unicamente porque fica bem ali, segundo ele. São todos textos que expressam posições de artistas e filósofos sobre arte, desde o período do Renascimento até o Expressionismo abstrato da década de 1940 e 1950.
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